- Pai. Já escolhi meu presente de natal. O jogo de videogame Sbrinksbronks.
E o pai, que já estava esperando o momento dessa séria conversa, disse:
- Ah, que legal... e você acha que o Papai Noel faz jogo de videogame?
- Pai... eu tô achando que VOCÊ é o Papai Noel.
- Eeeeeu??
(Ilustração feita p/ Ed. Positivo) |
- Mas você acha que eu coloco você pra dormir, finjo que durmo, acordo no meio da madrugada de natal, saio de casa de fininho, vou comprar o presente e coloco debaixo da árvore?? - Para entender, leia o post o ano passado aqui. - Pode não ser eu... pode ser... a mamãe!!!
- Não pai. A mamãe é muito cansada, ela não conseguiria acordar no meio da madrugada para ir comprar o presente. É você, não é?
Então, prensado na parede dessa maneira, não houve maneira. O Ricardo confessou. Mas ele foi um bom marido e muito justo ao dizer que eu também era Papai Noel. E explicou que não saímos na madrugada de natal atrás do presente, afinal eu sou muito cansada e nunca acordaria para fazer compras no natal, isso estava muito óbvio.
E aproveitamos para esclarecermos nossas próprias dúvidas:
- E como foi que você descobriu?
- Ora, eu estava desconfiando, porque onde já se viu uma rena voadora?
E nossa reveladora noite seguiu gostosa: o Bruno num misto de alegria pela descoberta e frustração por não existir Papai Noel; nós lhe dizendo que o Natal vai continuar sendo mágico, que Nicolau existiu mesmo, que outras pessoas se vestem de bom velhinho para distribuir presentes a crianças órfãs...
E agora nós temos um grande segredo que não podemos contar a nenhuma outra criança. Shhhh!!!
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