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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Sonhar alto




Depois de um café da manhã de sábado, Bruno larga o Youtube e vem nos contar:

- Mãe, pai, sabe o que eu fiquei sabendo? Não é que eu quero isso não tá? Lá no Youtube, quem atingir um milhão de inscritos, que eu sei que é impossível pra mim, ganha uma marca dourada!!

A novidade foi perdendo o brilho e a carinha do filhote foi murchando. Saiu pro quarto mas não conseguiu esconder a cara triste que resolveu aparecer.

Eu podia deixar pra lá.  Ah, bobagem. Logo passa, não é?


***


Eu tinha onze anos quando entendi: ser adulto maduro era parar de sonhar.  Mas eu achava errado. E decidi que minha luta seria ir contra isso.  Sem querer, isso foi ficando aqui comigo.  Sem eu nem perceber, nunca me afastei dessa missão.  E só me dei conta agora, quase com 40.


***


Olhei meu filho de quase onze anos pré-frustrado porque achava impossível atingir a marca de um milhão de inscritos no seu canal.

Fui lá.

Conversei com ele um montão.  Pra resumir a conversa, vai aqui a frase do horizonte do Eduardo Galeano.  Conhece?


“La utopía está en el horizonte. Camino dos pasos, ella se aleja dos pasos y el horizonte se corre diez pasos más allá. ¿Entonces para que sirve la utopía? Para eso, sirve para caminar.”





***


Demorou para eu entender que não é falta de maturidade ser sonhador. Passei a maior parte de minha vida sem desconfiar que esses meus sonhos sempre tão altos, tão distantes, são o que me fazem querer ser sempre uma pessoa melhor. São minha motivação. Sonhos lindos.


***


Perguntei ao Bruno como é que ele ficaria mais contente: atingindo 1 milhão de inscritos com um canal em que ele postasse vídeos semanais pagando mico, ou chegando aos 50.000 inscritos com vídeos falando sobre games e outros assuntos que ele gosta.

Então com suas próprias respostas ele concluiu:

- Meu sonho não é atingir um milhão de inscritos.  Meu sonho é gravar bons vídeos.




Quero que ele sonhe alto, muito alto. E que voe para alcançar, bem alto.  E que comemore cada etapa concluída, cada vitória rumo aos sonhos.




Daí o Renato entrou no quarto com seus passinhos de um ano de idade. Já foi logo tagarelando e remexendo os carrinhos do irmão.  Bruno pegou seu Daruma da estante.  Por muito tempo ele só tinha um olho pintado.  Foi marcante pintar o segundo olho, um momento de gratidão.

Com o Daruma entre as duas mãos em conchinha, sorriu para o Renato que botava o quarto dele de pernas para o ar.

- Sabe mãe. Vale muito a pena sonhar.



quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Momentos mágicos da janela do apartamento

- Mãe, mãe, vem ver!!  Tem um ataque de pombos aqui na janela!!

Bah, pombos.  Quando o Bruno nasceu, uma pomba fez seu ninho na janela do banheirinho do fundo do apartamento, argh, que nojo aquela pomba com um ninho num apartamento que deveria estar imaculado com meu bebezinho novinho.

- Mãe, é sério! É a revolta dos pombos aqui na janela. Vem-vêeeeee!!!

- Tô indo, tô indo!  - larguei a cebola picada pela metade e lá fui na janela da sala.  Sorri.  Sorri muito.  Lasquei um beijo no Bruno.  Eram muitas, e lindas, voando leves e sapecas.

- Bruno!!  São andorinhas!  Adoro andorinhas.  O verão vem vindo, elas passam por aqui na cidade nessa época.

Foi a primeira vez que vi andorinhas na minha janela de apartamento.

Tenho uma lembrança muito, muito doce de andorinhas...  Eu morava no sítio e cursava o colégio.  Tinha varado uma madrugada fazendo o trabalho de conclusão do curso e o sol começou a nascer laranja, laranjíssimo. Da janela de vidro antigo riscadinho eu pude ver que havia uma movimentação diferente lá fora.

O sol nascia dentro do nosso horizonte. Grande, gigante, contente.  E chegava o verão, as andorinhas voavam loucamente por todos os lados, riscando o céu e quase o chão.  Elas passavam rente a mim, sobre minha cabeça, sobre meus ombros.  E então senti nos meus ombros as mãos do meu pai.  Ele ficou uns minutinhos olhando as andorinhas, o sol, apertou meu ombro e entrou para fazer o café.  Não falamos nada (não eram nem 6 da manhã, poupem-me).  Mas sabíamos que aquela cena era especial.

Eu queria dar para meus filhos essas cenas especiais.  Para mim dói ver andorinhas com a Marginal engarrafada de fundo.  Um, porque se elas estão aqui é porque não têm mais para onde ir.  E dois, porque eu queria que o Bruno visse andorinhas do chão, não do alto de um prédio.  Cercado de árvores.  Perto de um riachinho vivo.



Eu queria que o Renato contemplasse a chuva pela primeira vez numa varanda aberta.  Sentindo cheiro de terra molhada.  Vendo os cachorros fugindo pra se esconder.  Ouvindo os passarinhos cantando um a um no fim da tempestade.  E não na janela do apartamento, vendo a chuva passar pela grade, pela rede de proteção e caindo nessa sacadinha de nada.

Bem, eu queria.  Mas foram momentos mágicos mesmo assim.  Ver o Bruno e as andorinhas.  O Renato e a chuva.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Itadakimassu! - Momento mágico

Hora da janta, um descuido repetido, desperdício, bronca.  Limpou-se a lambança, choro e sentimento de injustiça:

- Foi só um acidente, poxa!!  Acidentes acontecem!!

- Bruno, o que me deixou brava não foi a bagunça.  Foi o desperdício de comida e o desrespeito com o trabalho que eu tive de fazer a janta.  Você viu quanto tempo eu levei pra fazer a janta.

Então o rosto dele mudou.  Caiu uma ficha nele.

Refiz o prato dele porque, por sorte, ainda havia mais na panela.  Jantamos de cara fechada.  Quando ele ficou satisfeito, sentou do meu lado.

- Na hora eu achei que você tinha ficado brava por causa da sujeira e fiquei muito confuso.  Mas depois entendi.  Desculpa.

Eu expliquei pra ele então um conceito que aprendi há pouco tempo de uma prima muito querida: o do "Itadakimassu".  "Itadakimassu" é uma palavra que funciona como a oração antes de comer.  O conceito mais difundido é o de agradecimento à pessoa que está fazendo a comida.  Mas as crianças modernas do Japão estão deixando de falar "Itadakimassu" porque se come muito fora de casa, e então elas pensam "meu pai está pagando pra ele fazer essa comida, eu não preciso agradecer".

Porém esse é um agradecimento que vai além, vai também para os agricultores, para todas as pessoas envolvidas no processo da comida chegar até nossa mesa, para a natureza que possibilitou a existência dessas hortaliças, para o animal que foi sacrificado para nos alimentar.

Pela carinha do Bruno, caiu mais uma ficha.  Ele se sentou ainda mais aninhado em mim, como quem quer ouvir mais.  Contei mais uns causos clássicos sobre situações extremas de falta de comida.  É, a gente gosta de conversar longamente depois de uma briga, uma mania de nosso núcleo familiar, sei lá...

Então perguntei:

- Vai bem uma panquequinha de sobremesa?

Ele ficou perplexo.  Depois de tudo, ele ainda ia ganhar uma panqueca?

- Um minutinho, mãe, um minutinho...

Foi até ali e um pouco depois voltou:

- Dessa vez eu é que vou fazer o sacrifício de fazer a panqueca!

E ficou fofinha que só com amor mesmo.  Repartida como nas aulas de fração.


E assim tivemos mais um momento mágico...


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Para um dia se lembrarem




Desejo me lembrar desse instante para sempre.  Não quero me esquecer do quanto gosto de ver como seus traços são tão parecidos, como são tão companheiros, cúmplices, tão filho de um e pai do outro. 

Quero também que vocês não se esqueçam. Vêem? Como é especial esse minuto? Percebem que esse instante tão corriqueiro, na sala de casa, num abraço, numa partida de xadrez, numa caprichada escovação de dentes, num jogo do Brasil, na passada hora de dormir, é o que depois vai ter sido importante? A vida de vocês, juntos, pai e filho.  Queria tanto que vissem o que eu posso ver daqui de canto.  Que esse minuto de vocês, juntos, não vão lembrar por inteiro.  Que vai se acabar e que amanhã já quase não terá importância.

Mas olhem, meninos, amanhã é muito cedo.  Amanhã essa lembrança não vale nada, mas quando esse pequenino crescer, quando tudo estiver às avessas, esse minuto será a vaga lembrança, cada dia mais nítida, do que vocês verdadeiramente são. 


domingo, 30 de junho de 2013

Momento mágico do lençol branco

Eu ainda não tenho coragem de levar o Bruno para uma manifestação.  Mas também não podia deixar passar batida aquela segunda-feira marcante da história de nosso país.  Foi uma segunda em que até o ar da manhã estava diferente, afoito, ansioso pelas badaladas das 17h.

Então peguei o lençol branco e andei de uma janela a outra do apartamento, até encontrar uma em que ela ficasse bonitona balançando ao vento do décimo oitavo andar.

O Bruno até tentou se manter indiferente em meio aos seus games, mas não é sempre que a mãe se põe a colocar um lençol branco na janela por causa de uma notícia da TV.  Algo diferente estava acontecendo, ele sabia.

- Olha, Bruno, toda essa gente está se reunindo para uma manifestação.

- Deixa eu ver quem mais colocou lençol branco na janela. (...) Xii, mãe, nós somos os únicos aqui do nosso condomínio.

- Não tem problema não, Bruno, a gente faz nossa parte.

Uma parte tão pequena, eu sei, naquele momento era uma participação muito miúda.  Só que eu sei, eu realmente acredito que assim, pequenininho, estou participando de uma maneira grande sim, formando um cidadão.

- Olha mãe, já estão contando que são 40 mil!

E juntando um pequeno cidadão aqui e outro acolá, de repente temos uma nação que cresce.

- E no Rio de Janeiro já são 100 mil!!!

E assim, simbolicamente, o Bruno guardou com carinho sua participação naquela segunda-feira de manifestações.  Acompanhou maravilhado a multidão tomando as ruas do país, mostrou  com entusiasmo ao pai o lençol branco balançando no escuro, contou-lhe sobre os números de manifestantes  - que na hora não importava se eram 65, 100 mil, um milhão.  Eram muitos.

Aquele dia, naquele dia, eu sei que não foi nada.  Só que eu acredito que esse esporo de cidadania um dia vai eclodir da memória, em forma de força extra para fazer a sua, a sua parte, na confiança sobre a união de forças, numa luta que pode parecer solitária olhando daqui da janela.

Amanhã vai ser maior.  Tudo começa pequeno. Amanhã vai ser maior!...

domingo, 6 de maio de 2012

Momento mágico da barraca

Este é o Bruno levando o almoço de domingo para comer na barraca armada na casa dos avós.  Eu também comi lá. Apertada e feliz.
Depois a barraca ainda rendeu muuita brincadeira.


domingo, 8 de abril de 2012

Momento mágico do ovo de Páscoa caseiro

Nos meus idos tempos de chocolateira, eu imaginava filho meu soltando gritinho na hora em que o ovo se abria esparramando todos os bombons e coelhinhos coloridos.  Ano passado eu contei sobre essa minha faceta pro Bruno:

- Ãaaaaa?!??!!  Você sabe fazer ovo de Páscoa, mãe?? Não acredito!

Ele ficou tão impressionado que me senti revelando que eu era a Mulher-Incrível.

E como ser mãe real sempre é muito mais legal do que a gente consegue imaginar, o que aconteceu  foi que o Bruno quis fazer também e este é nosso segundo ano de produção juntos.


Mais uma vez aprendo que nem sempre o que importa é a surpresa, o "oh!" que damos pra criança.  Fazer mundo é muito mais gostoso que só apreciar.  É muito mais empolgante aprender a usar super-poderes que poderão salvar o mundo do que saber que a mãe um dia soube voar.


Amo o jeito como a vida me desconserta...  :˜)



Momento mágico do balanço



(Comecei querendo dar uma porção de explicações pra foto.  Mas no fim achei que efeito iria ser mais poderoso se juntasse com a sua lembrança de momento-mágico-do-balanço...)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Adivinha quanto eu te amo



Adivinha quanto eu te amo - Sam McBratney, Anita Jeram - Martins Fontes
(Clique para ver grandão)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A grande revelação, 2 meses antes no Natal.

Foi ontem.  Não houve como adiar.

- Pai.  Já escolhi meu presente de natal.  O jogo de videogame Sbrinksbronks.

E o pai, que já estava esperando o momento dessa séria conversa, disse:

- Ah, que legal... e você acha que o Papai Noel faz jogo de videogame?

- Pai... eu tô achando que VOCÊ é o Papai Noel.

- Eeeeeu??
(Ilustração feita p/ Ed. Positivo)
- É pai.

- Mas você acha que eu coloco você pra dormir, finjo que durmo, acordo no meio da madrugada de natal, saio de casa de fininho, vou comprar o presente e coloco debaixo da árvore??  - Para entender, leia o post o ano passado aqui. - Pode não ser eu... pode ser... a mamãe!!!

- Não pai.  A mamãe é muito cansada, ela não conseguiria acordar no meio da madrugada para ir comprar o presente.  É você, não é?

Então, prensado na parede dessa maneira, não houve maneira.  O Ricardo confessou.  Mas ele foi um bom marido e muito justo ao dizer que eu também era Papai Noel.  E explicou que não saímos na  madrugada de natal atrás do presente, afinal eu sou muito cansada e nunca acordaria para fazer compras no natal, isso estava muito óbvio.

E aproveitamos para esclarecermos nossas próprias dúvidas:

- E como foi que você descobriu?

- Ora, eu estava desconfiando, porque onde já se viu uma rena voadora?

E nossa reveladora noite seguiu gostosa: o Bruno num misto de alegria pela descoberta e frustração por não existir Papai Noel; nós lhe dizendo que o Natal vai continuar sendo mágico, que Nicolau existiu mesmo, que outras pessoas se vestem de bom velhinho para distribuir presentes a crianças órfãs...

E agora nós temos um grande segredo que não podemos contar a nenhuma outra criança.  Shhhh!!!

Um dia pra lá de pirlimpimpim

Um momento mágico...
Bruno tomando sorvete com seu autoretrato na mostra cultural da escola


... e depois outro...

E depois colhendo jabuticaba no pé que eu subi quando criança

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Momento mágico da entrevista de gatos

Da nossa janela, uma noite de sexta-feira de marginal engarrafada. Quando finalmente a chave da porta gira, o Bruno se agita todo feito cachorrinho de estimação, procura um lugar pra se esconder e resolve virar uma pedra redonda bem no meio do caminho do pai.

Assim começa uma noite que se tranfosmará em momento mágico.

- Vamos brincar de gato-mia? - e o Bruno explica como funciona essa brincadeira que a gente tinha saudade e nem lembrava.

Ricardo de boca cheia de janta devorada, vai correndo alcançar a sobremesa e volta para a sala já escura.

- Gato mia!

E foi tudo tão, tão sinceramente divertido que "miau" se tornou uma palavra difícil de ser pronunciada às gargalhadas.

Fim da brincadeira, beicinho coletivo de quero mais.  3 gatos aninhados no sofá, a marginal já quase sem luz.  E eis que começamos uma brincadeira de entrevistas que só mesmo sem enxergar os olhos do outro.

- E como você acha que vai ser sua vida agora que você está sem dois dentes?
- Legal.  Vou impressionar os meus amigos.
- E por que você acha importante impressionar seus amigos?
- Não... eu não acho importante impressionar meus amigos, o importante é brincar com eles.
- E você fica impressionado quando um amigo seu perde um dente?
- Não.
- E quando perde dois dentes?
- Não.
- E três dentes?
- Ai!  Cuidado com meu olho roxo que levou um golpe muito forte do amigo na escola.
- E qual era seu brinquedo preferido quando você era criança? E qual sua comida favorita? Ah, essa pergunta é nojenta, não vamos falar disso.  E o que mais eu faço de legal além de trabalhar?  Contar piadas? Não me diga que eu contei uma piada? Acho que no começo eu ia achar estranho, mas depois eu iria me acostumar de ser careca.

E assim fomos nos entrevistando, com os balões de diálogo emaranhados no escuro do sofá, até não dar mais para segurar a vontade de fazer xixi.

E de lá do banheiro, ao invés de um "não quero dormir!  Dormir é chato!" saiu um gatinho de olhos caídos dizendo "mãaae, tô com soninho..."

Uma história repetida na voz de acalanto do pai e pimba.  Dormiu.  Mas ainda cheguei a tempo de dar um beijo e ganhar um enrosquinho final de gato adormecido... 

... boa noite...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Se fosse um filme não seria convincente

Cenário: 
Manhã ensolarada, céu azul-azul, jardim, flores, árvores, passarinhos, montanhas...

Personagens: 
Menino de 6 anos, mãe e pai.

Menino de 6 anos olha para o alto e diz:

- Como é bom existir!!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Momento mágico do chá

Uma fria e corriqueira noite de outono.  O fiel escudeiro oficial de videogame do Bruno ia chegar tarde, então eu assumi o controle reserva do Super Mario Galaxy 2.  Ao final, demos uma voltinha por sua nave espacial em forma de cara e vimos uma mesinha com chá posto para dois.  Uhhmm... fomos para a cozinha fazer um de verdade.


Preparamos o chá juntos, o que pode não parecer nada mas que já é uma gostosa experiência culinária para quem acaba de fazer 6 anos.  Cheirinho de gengibre no ar, o mel descendo em fio na xícara.  Um de cada lado da mesinha na cozinha, sentamos e tomamos nosso chá, devagar e conversando.  Cena pra lá de insosa para quem vê.  Aqui dentro é que tudo rolava.

Lembrei de quando ele almoçava no cadeirão, com o chão forrado de jornal.  Agora ele estava ali, na minha frente, tomando um chá e conversando comigo. Em seu copo plástico, lambendo o beiço com a linguinha de lado, mas tudo com uma aura cintilante.

Não sei se essa noite ficará guardada na memória do Bruno como um momento mágico, mas na minha vai.  Este é um daqueles flashes  que aparecem de repente na cabeça, nos tiram do ar por um instante e nos fazem sorrir.

Inesperado, simples, difícil de contar.  Um momento mágico com certeza...