segunda-feira, 18 de maio de 2015

Renato fez 1 ano!

Muitos momentos marcantes aconteceram, como quando andou de repente longos 3 metros no dia do batizado.

Tantos foram os avanços na sapequice que o Conversa de Penico teve que ficar no plano das ideias.

Renato explora tudo o que pode no apartamento.  Como me dói uma área tão limitada.  Fico pensando se ele pararia de mexer no fogão, na máquina de lavar roupa e no lixo se ele vivesse num lugar amplo, na natureza.


Quando abro a geladeira, Renato vem de mansinho e rouba um limão. Nhac!


Outro dia fomos ao zoológico de Itatiba.  Remexeu o cascalho e zap!  Estava quase levando uma lagarta verde, bem lagartosa, rumo à boca. Agarrou com seus dedos em pinça tão firme que deu dó da pobre lagarta.  Duvido que tenha sobrevivido.  Se sim, virou uma borboleta manca.

Aqui nesse caixote apinhado e espremido, é impossível não ligar a televisão e o youtube. Sorte a dele que o repertório é chique: Palavra Cantada, Grupo Triii, Barbatuques.  Confesso que por curiosidade já testamos aqueles vídeos impossíveis de gostar, mas que a lavagem cerebral social insiste em dizer que criança fica vidrada. Demos risada: se o vídeo é ruim,  ele solta um gemido de tédio beeem comprido.

Um dia, ele estava vendo TV e eu chamei para almoçar. Desliguei o aparelho e fui levá-lo para a cozinha.  Ele se esgueirou, pegou o controle remoto e correu para a cozinha antes de mim.  Quando cheguei, ele estava apertando os botões, de frente para o forno.  Nesse mundo que tem vídeo no computador, na TV e em tudo que é aparelho que desligado é escuro e tem reflexo da gente, é preciso mesmo testar se não passa Tum-pá no forno ou na lavadora de roupas, né?

E aqui um de seus testes de intercâmbio:  eu estava fazendo o almoço e o Renato se pôs a remexer armários e gavetas, como sempre.  Dessa vez encontrou um cortador de biscoito.  Ficou olhando por cinco segundos.  Zap!  Sumiu pela porta.  Fui olhar.  E encontrei essa cena:



Como é que acontece de nós adultos não termos mais ideias como essas? Como é que nunca pensamos em colocar a peça de uma de nossas gavetas cerebrais em outras? Por que temos nojo de bichos asquerosos? Enfim, que raios fazemos com as crianças para se tornarem adultos com preconceitos?

Que os anjinhos dos meus filhos os protejam dos nossos erros de criação!...

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